Manifestantes cobram melhor atendimento do poder público para menores recolhidos em abrigos
Por BandNews
A seguir, a carta aberta distribuída aos cidadãos curitibanos presentes durante a manifestação (clique para ampliar):
Por BandNews
Representantes das Instituições de Acolhimento de Curitiba e de
movimentos ligados à adoção fizeram uma manifestação na tarde hoje na
Praça Santos Andrade. Com faixas e cartazes, os manifestantes
protestavam contra o que julgam ser um descaso do poder público
municipal com as crianças e adolescentes recolhidos em abrigos. Segundo
os organizadores do movimento, cada abrigado custa em média dois mil e
quinhentos reais por mês para as instituições, sendo que o repasse
mensal da Fundação
de Ação Social, a FAS, é de setecentos e cinquenta reais por criança ou
adolescente. Renan Ferreira, que é coordenador de um destes abrigos,
conta que a falta de recursos reflete no atendimento aos abrigados.
(A seguir, depoimentos dos manifestantes)
Outra
reivindicação dos manifestantes é uma maior agilidade, por parte da justiça,
nos processos de destituição familiar de menores abrigados, o que possibilita o
início do processo de adoção. Segundo dados do cadastro nacional de adoção, no
Brasil, 44 mil menores de idade moram em casas de acolhimento, mas apenas 5 mil
estão no cadastro para serem escolhidos por novas famílias. De acordo com um
dos criadores do Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis, Alberto Rau, esta
disparidade entre os números é reflexo da má vontade do judiciário.
Atualmente, Curitiba tem 1500 crianças e adolescentes
abrigados em mais de 20 instituições de acolhimento e uma fila de cerca de 600
pessoas que desejam adotar. A reportagem da Band News tentou entrar em contato
com a Vara da infância e da juventude de Curitiba para dar um direito de
resposta e apurar o número de crianças cadastradas para adoção aqui na cidade,
mas ainda não obteve resposta.
A seguir, a carta aberta distribuída aos cidadãos curitibanos presentes durante a manifestação (clique para ampliar):
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