domingo, 24 de novembro de 2013

MONACI PARTICIPA DE ENTREVISTA SOBRE ADOÇÃO NO JORNAL GAZETA DO POVO DE 24/11/2013


Adoção: amor sem limites

Adotar é um ato que supera preconceitos e amplia o que se entende por família. Conheça histórias de quem defende esta opção.

A emoção sentida pelo casal Daniela e Alis­­son Fúcio na Vara da Infância e da Juven­­tude em Curitiba ao buscar o filho Pedro, 1 ano, foi tão especial quanto a vivida na maternidade, onde tiveram Júlia, há três anos. “Ao ­­pegá-lo no colo, fui tomada pelo mesmo sentimento que tive no parto normal de Júlia”, lembra Daniela.
Autora de um blog sobre sua experiência com a maternidade (www.blogdadani.net), ela diz que um medo comum de quem pensa em adotar é o de não ser capaz de oferecer o mesmo amor que sentiria por um filho biológico. Mas ela garante: é igual. “Nos dois casos, o sentimento vai se desenvolvendo com o convívio”, completa.
Dificuldades
Aristéia Rau, mãe de quatro filhos, dois biológicos e dois adotivos, concorda. “O amor por um filho não está ligado à questão biológica.” Durante a festa de aniversário de 16 anos que organizou para o filho Mateus, adotado em 2011, a reportagem da Gazeta do Povo entrevistou outros casais (personagens desta matéria) que, como ela e o marido, Alberto Rau, adotaram crianças que fogem dos padrões mais procurados – ou seja, menores de 3 anos, brancas e saudáveis. “Costuma-se dizer que os casais são exigentes e, por isso, as crianças fora desse perfil acabam ficando de lado, mas a verdade é que também há muita gente que deseja adotar aquelas mais velhas ou com doen­­ças e não consegue”, explica Emerson Oliveira, pai de Giovani e Maria Eduarda.
“Por conta das dificuldades legais, muitas crianças acabam envelhecendo nos lares”, lembra Maria Rita Teixeira, diretora da Associação Para­naense Alegria de Viver (Apav), que abriga menores portadores do vírus HIV. Isso ocorre porque boa parte das crianças que chega a uma instituição não é destituída do poder familiar ou não é reinserida no seu convívio no prazo máximo de 120 dias, previsto pela lei.
Inclusão
Para exigir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente e a agilidade no trâmite das ações necessárias para a inclusão de crianças que vivem em abrigos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), surgem em todo o país iniciativas como o Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis (Monaci), criado em Curitiba por Aristéia e Alberto. O movimento vem contribuindo para que crianças que vivem há muitos anos em abrigos sejam lembradas pelo poder público.
Adotar é um ato de muito amor, sem preconceitos, e por isso as condições da criança não devem ser consideradas como impedimento. “Uma mulher grávida vai amar seu filho deficiente ou não, doente ou não. Na adoção, é a mesma coisa”, reforça Maria Rita. Ao adotar seu caçula, Felipe, ela comprovou na prática que o amor de uma família é o melhor remédio para crianças que chegam aos abrigos com problemas. “Quando são adotadas, a família fica ao seu lado 24 horas por dia e acabam se recuperando mais facilmente”, conta.
Casa sempre muito cheia
Com dois filhos adolescentes, o casal Aristéia e Alberto Rau decidiram começar tudo de novo. “Temos uma vida estável, bem-estruturada, e sempre desejamos uma família grande, uma casa cheia, como foi a minha”, conta o policial federal aposentado. Em agosto de 2010, enfrentaram inúmeras batalhas judiciais para adotar quatro meninas que conheceram em um abrigo. Sem obter sucesso, decidiram consultar o Cadastro Nacional de Adoção e descobriram que no Rio de Janeiro havia crianças aguardando para ser adotadas.
“Em agosto de 2011, a juíza no Rio de Janeiro nos indicou Mateus, à época com 14 anos, e Daniele, com 10, que estavam há sete anos em uma casa de apoio. Em poucos dias, eles estavam aqui em casa”, recorda Aristéia. Hoje, os dois irmãos estão perfeitamente integrados à família, que conta ainda com Lucas, de 20 anos, e André, de 15 anos.
O casal tenta agora adotar, ao menos, uma das quatro meninas que não conseguiu em 2010. “Larissa, atualmente, com 11 anos, tem um déficit intelectual, começou a andar com 2 anos e meio e, por isso, precisa de mais cuidados”, explica Aristéia. E toda a família torce pela chegada da nova irmã.
Para ver a reportagem na íntegra, acesse:

domingo, 17 de novembro de 2013

INTERPOSTA AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS EM FAVOR DAS CRIANÇAS ABRIGADAS



 Na última sexta feira, dia 15 de novembro, a causa das crianças inadotáveis galgou importante passo na obtenção da tutela judiciária em favor dos jovens abrigados.
 Foi ajuizada a primeira ação por indenização de danos morais contra o Estado do Paraná, em razão do descumprimento flagrante do Estatuto da Criança e do Adolescente e da própria Constituição Federal em prejuízo dos menores abrigados na APAV - Associação Paranaense Alegria de Viver.
 A ação está pautada no prejuízo sofrido pelos menores abrigados que não vislumbraram o cumprimento das disposições do ECA quanto aos seus processos adotivos, destituição familiar e inscrição no CNA - Cadastro Nacional de Adoção.
 A Lei é clara: o Estado, na figura do Poder Judiciário, tem a obrigação expressa de proceder com as diligências necessárias à promoção da oportunidade do jovem abrigado a obter família adotiva, sob pena de responsabilidade, sendo o CNA a porta de acesso para a perfectibilização deste processo adotivo. Sem a inscrição no CNA, a criança abrigada inexiste perante o instituto da adoção, razão pela qual nulificam-se suas chances de ser adotada e, afinal, obter o constitucional e sagrado direito ao convívio familiar.
 Assim, o MONACI, em auxílio às crianças abrigadas, em conjunto com o advogado Thiago B. Zeni Marenda, prestam a base técnica para que as crianças abrigadas da APAV possam finalmente ver reparação pelo indesculpável dano que lhes fora causado pelo Estado, diante da inércia deste em promover as etapas necessárias para que lhes fosse dada a chance da adoção.

  A TODOS OS VITIMADOS PELA DESÍDIA DO JUDICIÁRIO EM PROMOVER AS DILIGÊNCIAS RELATIVAS AO PROCESSO ADOTIVO, O MONACI OS CONVIDA PARA PARTICIPAR DESTA CAUSA, ENFRENTANDO JUDICIALMENTE OS RESPONSÁVEIS POR ESTE DANO.
  

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

MONACI no programa Medicina e Saúde


 Entrevista com Aristéia Rau no programa Medicina e Saúde, falando sobre o MONACI e as crianças inadotáveis.

 

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