sábado, 7 de março de 2015

ANO NOVO, PROBLEMAS REEDITADOS


O MONACI aguardou até a passagem do carnaval para informar nossos leitores que nenhuma das nossas requisições obtiveram respostas adequadas dos órgãos judiciários e administrativos.

 - Até agora não houve decisão final do habeas corpus impetrado em favor de todas as crianças e jovens abrigados de Curitiba, pelo TJ-PR. Segundo informações de vários cidadãos da cidade de Curitiba, ainda que a portaria que impedia a visita a abrigos tenha sido suspensa, a sistemática ainda é a mesma: permanecem as proibições, mesmo que à margem da Lei.

 - A OAB do Paraná, após o evento de 11 de outubro do ano de 2014, na AL do Paraná, não mais se manifestou nem demonstrou qualquer iniciativa de apoio à causa das crianças abrigadas. Ainda aguardamos sua manifestação, ou teria sido a ação da OAB mera cortina de fumaça?

 - Ainda não houve a disponibilização, pela FAS - Fundação de Ação Social, da lista completa de crianças e jovens abrigados em toda a cidade de Curitiba, com seus respectivos nomes, locais de abrigamento e o tempo que se encontram institucionalizadas, conforme prometido pela Sra. Márcia Fruet.

Na crise de governabilidade pela qual passa o País em nível municipal, estadual e federal, qual será o espaço de efetiva prioridade das crianças que até agora só recebem migalhas do Estado?

A perspectiva é negativa, como não poderia ser diferente. Saiu a notícia de que as Varas da Infância foram "enxugadas" no número de assistentes sociais. Se antes já se demonstrava impossível conciliar a já exígua força de trabalho dos poucos profissionais engajados na resolução de casos envolvendo o interesse das crianças e adolescentes, a exemplo de Curitiba, com a demanda efetiva por seus préstimos, que será agora deste atendimento com a redução dos quadros profissionais em quase 90%? Em nova crise de gestão da coisa pública o povo vai pagar pelo privilégio de poucos!

Quanto tempo as crianças ficarão reféns de um sistema de exclusão social na forma de abrigos?

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