No dia 20 de novembro de 2013, o MONACI
foi convidado a participar da 1ª edição do evento Bate Papo Jurídico, uma
criação do convênio entre as Faculdades União e a Ordem dos Advogados do
Brasil, seccional de Ponta Grossa.
Os temas promovidos foram Paternidade e Maternidade Responsável e
Adoção – Uma Questão de Respeito. A
temática abordada durante o evento, entretanto, fora muito mais voltada ao
segundo tema, cuja abordagem veio justamente a levantar questões críticas sobre
os processos adotivos dentro do próprio município de Ponta Grossa, acerca da
morosidade e dificuldade do poder judiciário em ministrar os interesses das
crianças e adolescentes abrigados.
Com este cenário, a presença da
representante do Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis, Aristéia Rau,
apenas demonstrou que a necessidade de questionamento, cobrança e apontamento
de erros a serem sanados por parte do judiciário em face das crianças abrigadas,
é uniforme e uma constante em todas as jurisdições.
O projeto Bate Papo Jurídico, como
iniciativa, proporcionou um ambiente igualmente interessante para a
participação da sociedade e dos estudantes de direito de Ponta Grossa para
assimilação de temas práticos muitas vezes distantes das salas de aula, com a
apresentação da realidade dos processos adotivos, diferente do que se aprende
no ambiente de ensino.
Participaram do evento, além do MONACI, na
pessoa de sua representante, o Dr. Elias Matar Assad, renomado advogado
criminalista a nível nacional e defensor da causa das crianças abrigadas, Dr.
Carlos Alberto Batista, Promotor de Justiça, Dr. Wilson J. Comel, advogado membro
da comissões OAB/PG e a Dra. Noeli Reback, Juíza de Direito titular da Vara da
Infância e Juventude de Ponta Grossa.
O MONACI só tem a agradecer a iniciativa
das Faculdades União e da OAB/PG pela oportunidade mais do que cívica de
transmitir à sociedade e aos futuros operadores do direito pontagrossenses traços
profundos de uma realidade prática que pouco se vê nas salas de aula e na mídia,
fortalecendo a causa dos hipossuficientes e, com fé no futuro, reverter um
quadro lastimável de descaso que leva a todos, menores e sociedade civil, a
sofrer perdas irreparáveis.
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