quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“RIR É O MELHOR REMÉDIO”, ENQUANTO NÃO MUDAMOS A REALIDADE DAS CRIANÇAS ABRIGADAS.

Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:
 - Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.
Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: “Esselentíssimo Juiz”. Gargalhando, o magistrado lhe perguntou:
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na faculdade?
Foi sim – reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra Excelentíssimo?
Então explicou o catedrático:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão a morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras. O certo então seria dizer: “Esse lentíssimo juiz”.
Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de “Excelentíssimo Juiz”, sem antes perguntar:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?

Um comentário:

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